Attalea maripa, comumente chamada de palmeira maripá, é uma palmeira nativa da América do Sul tropical também encontrada em Trinidad e Tobago. Anaiá, anajá, aritá, inajazeiro, maripá e najá, são outros nomes como é também conhecida. É uma palmeira nativa da região norte do Brasil, sendo Roraima e Amapá os estados de maior concentração da espécie.
Podendo alcançar até 35 metros de altura, possui estipe anelado, fornecendo um palmito nobre, folhas dispostas em cinco direções e inflorescências interfoliares, esta planta tem um fruto comestível amarelo que é ovóide e alongado. Um óleo comestível pode ser extraído da polpa da fruta e do caroço da semente.
Sementes carbonizadas de Attalea maripa foram encontradas em sítios arqueológicos na Colômbia . Os Huaorani do Equador amazônico, usam os mesocarpos como alimento. Eles usam o pecíolo ( segmento da folha que a prende ao ramo ou tronco) e a raque das folhas para fazer dardos de zarabatana e esteiras de dormir, os pecíolos para tochas e os caules para lenha. Além de usá-la como espécie alimentar, os Kayapó do Brasil usam a espécie como fonte de sal e a valorizam porque atrai a vida selvagem. As folhas também são usadas para palha .
Os frutos do inajá tem uma polpa suculenta e comestível e possuem uma amêndoa, de onde se pode extrair um óleo amarelo. O ácido oleico é o ácido graxo predominante no óleo extraído da polpa, enquanto o ácido láurico predomina no caroço. Cerca de metade dos ácidos graxos no óleo do mesocarpo são saturados e metade insaturados . Possui teor médio de tocoferol do óleo do mesocarpo (em comparação com outros óleos comestíveis), enquanto o óleo do caroço foi baixo em tocoferóis. Tocoferol é uma vitamina lipossolúvel, responsável por acelerar a cicatrização de ferimentos, proteger de doenças crônicas como parkinson, alzheimer, câncer e problemas cardiovasculares, ajudar na fertilidade feminina e masculina e prevenir o dano oxidativo das células, aumentando a longevidade e fortalecendo o sistema imunológico.
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