Originária da América do Norte, sobretudo no vale do grande rio Mississipi, de onde é oriunda. A Equinácea, Equinacea angustifolia D.C., é cultivada como planta medicinal no Centro da Europa. Possui o caule oco e as folhas alongadas, estreitas e cobertas de pelos. Suas flores são muito vistosas.
Os índios dos estados de Nebraska e Missuri (E.U.A.), usavam a raiz da equinácea para curar as feridas infectadas e as mordeduras de serpentes. Nos finais do século XIX, um investigador médico, descobriu as propriedades desta planta convivendo entre os índios. A partir de então, a equinácea tem sido objeto de numerosos estudos científicos, que têm revelado numerosas virtudes desta planta, bem como seu mecanismo de ação. Hoje a equinácea faz parte de diversos produtos farmacêuticos, e é uma das plantas sobre as quais existe um maior número de estudos científicos realizados. A composição da raiz de equinácea é muito complexa. Têm-se identificado numerosas substâncias ativas, tais como 3 óleos essenciais, glicosídeos, resinas, inulinas e vitamina C.
- Imunoestimulante: Aumenta os mecanismos de defesa, por uma estimulação geral não específica, tanto da imunidade humoral (maior produção de anticorpos), como da imunidade celular (fagocitose: destruição dos microorganismos pelos leucócitos). Produz um aumento do número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue.
- Antiinflamatória: Impede a progressão das infecções, por inibição da enzima hialuronidase, produzida por muitas espécies de bactérias; favorece a formação do tecido de granulação, responsável pela cura das feridas; estimula a reprodução dos fibroblastos, células fundamentais do tecido conjuntivo responsáveis pela regeneração dos tecidos e pela formação das cicatrizes.
-Antitóxica: Estimula os processos de desintoxicação no fígado e nos rins, mediante os quais se neutralizam as substâncias tóxicas ou estranhas que circulam pelo sangue.
-Antibiótica e antivirótica: Ação que se tem demonstrado experimentalmente in vitro.-Anticancerosa, por destruição de células malignas (efeito até agora só comprovado in vitro).
Suas aplicações clínicas são:
- Doenças infecciosas em geral: O melhor antibiótico fracassará se as defesas do organismo não colaborarem na luta contra a infecção. A equinácea atua sobre o organismo, destruindo os germes causadores da mesma. Isto significa que a sua ação é mais lenta, e talvez menos espetacular que a dos antibióticos; ainda que, em muitos casos, com melhores resultados a médio e longo prazo. O seu efeito é curativo e preventivo. Além disso, é isento dos efeitos secundários dos antibióticos.
-Combate as doenças infecciosas infantis; a gripe; a sinusite, amigdalite e infecções respiratórias agudas e crónicas, especialmente quando se produzem com frequência (efeito preventivo); na febre tifóide; nas septicemias (infecção do sangue) de qualquer causa (ginecológica, urinária, biliar, etc.)
-Lesões da pele: pela sua ação anti-infecciosa, cicatrizante e regeneradora dos tecidos, aplica-se nos abcessos, feridas ou queimaduras infectadas, foliculite, acne sobreinfectada, úlceras da pele incluindo as varicosas, psoríase, dermatoses e eczemas. Nestes casos aplica-se tanto externa como internamente.
-Picadas de insetos e mordeduras de serpentes: Pela sua ação desintoxicante, neutraliza (parcialmente) o veneno e evita o seu alastramento ( interna e externamente).
-Lesões da pele: pela sua ação anti-infecciosa, cicatrizante e regeneradora dos tecidos, aplica-se nos abcessos, feridas ou queimaduras infectadas, foliculite, acne sobreinfectada, úlceras da pele incluindo as varicosas, psoríase, dermatoses e eczemas. Nestes casos aplica-se tanto externa como internamente.
-Picadas de insetos e mordeduras de serpentes: Pela sua ação desintoxicante, neutraliza (parcialmente) o veneno e evita o seu alastramento ( interna e externamente).
-Infecções da próstata: Tem um efeito descongestionante sobre a glândula prostática e, sobretudo, evita as frequentes infecções urinárias pelo esvaziamento incompleto da bexiga.
-Tumores malignos: Ainda que até agora a sua ação contra os tumores só se tenha demonstrado experimentalmente in vitro, há razões suficientes para se pensar que possa ter uma ação benéfica no caso de tumores cancerosos. À espera de novas investigações, a equinácea só se deve ser usada como complemento de outros tratamentos contra os tumores.
Fonte: * Extraído do livro A Saúde pelas Plantas Medicinais, editado pela Publicadora Atlântico, S.A.
A Natureza é mesmo generosa.... se não bastasse a beleza, ainda todos esses predicados.
ResponderExcluirBjs.
Oi Edilza.
ResponderExcluirMuito bom saber de tudo isso.
Teu blog é muito legal.
Não imaginava que essas flores eram tão poderosas.
Um abraço.