Palmeira da região Amazônica que atinge até 20 metros de altura e 20 a 25 cm de diâmetros. Muito utilizada em construções rústicas, paisagismo e de cujos frutos é produzido um vinho, muito consumido pela população daquela região. Da família botânica das Arecaceae (Oenocarpus bacaba Mart.), é também conhecida pelos nomes Bacaba-açu, bacaba verdadeira. Na Colombia é conhecida como Corunto; Caimba ou Ciãmba no Peru e Mapora na Venezuela.
Seu fruto é uma drupa com casca roxo-escura e polpa esbranquiçada. A propagação é feita por sementes que germinam entre 60 e 120 dias, apresentando crescimento lento. O processo de fabricação do vinho de Bacabá é simples: após coletados os frutos, lavam-se e deixam-se imersos em água quente; a casca e o mesocarpo ficam moles, destacando-se com facilidade da semente. Em seguida passa-se em peneira, misturando um pouco de água e depois coando-se em pano seco. Além do vinho, o Bacabá é usado para fazer sorvetes. De seu tronco é extraído palmito. De suas folhas novas no sul do Pará, é confeccionada uma vassoura. Seu tronco é usado como vigas, ripas e cabos de ferramentas e o caroço como adubo e ração para animais.O óleo do fruto do Bacabá é utilizado para o tratamento de infecções pulmonares.
O Bacabá é usado pelos indigenas desde antes do descobrimento, mas ainda não foi domesticada. Existem muitas espécies de bacabeiras. Alguns exemplos são a Oenocarpus mapora Karsten (bacabinha); Oenocarpus minor C. Mart. (bacabi); Oenocarpus bataua C. Mart. (patauá) ou bacabão, considerado um cruzamento da bacabinha com o patauá.
Fonte: revista brasileira de fruticultura; Frutíferas e plantas úteis da Reg. Amazônica; credito imagem: Todafruta
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