quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Diabetes na pele

A diabetes é a quarta maior causa de morte. No mundo, existem 280 milhões de portadores dessa doença, que causa uma amputação a cada minuto.  Esse número, segundo a OMS, pode dobrar na próxima década .  Muitos não sabem que tem a doença, e o aumento do ritmo de vida e o descontrole da alimentação afeta metade dos portadores.

A diabetes é o transtorno do metabolismo dos hidratos de carbono, devido à falta de insulina. Este hormônio que se produz no pâncreas, faz a glicose do sangue passar para o interior das células para poder ser metabolizada.  Algumas plantas medicinais consituem um complemento no tratamento dietético do diabetes. Sua ação pode potenciar, e em alguns casos substituir, a dos fármacos antidiabéticos que se tomam por via oral. Quando se tomam plantas hipoglicemiantes como estas, devem-se fazer dosagens periódicas de glicose no sangue, da mesma forma que com qualquer outro tratamento antidiabético:

Alho- normaliza o nivel de glicose do sangue. Usa-se cru, extrato, tecocção dos dentes.
Pervinca - tem um discreto efeito hipoglicemiante, reduz a perda de glicose com a urina (glicosúria).
Arando - fornece glicoquinina, de ação hipglicemiante. Usa-se a infusão das folhas.
Alcachofra - hipoglicemiante, contém inulina. é um alimento apropriado para os diabéticos.
Couve - faz baixar o nivel de glicose no sangue, através do suco da planta fresca.
Fel-da-Terra -  tônico estomacal e hipoglicemiante, usam-se a infusão de suas sumidades florais.
Cardo-Santo - Digestivo e hipoglicemiante através da decocção ou infusão de suas folhas.
Bardana - contem inulina, usa-se a infusão ou maceração da raiz.

Essa semana uma denúncia deixou  a França em choque: Um fármaco, usado por diabéticos e que funciona também como  inibidor de apetite, teria causado 500 mortes, segundo as autoridades sanitárias do país. No final do ano passado, a Agência Europeia do Medicamento recomendava a retirada do mercado europeu de todos os medicamentos que contivessem benfluorex, considerado que os "riscos, particularmente o risco de doença das válvulas cardíacas, são maiores do que os seus benefícios".

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