As grandes culturas do continente americano, como a Maia e os Astecas no México, ou a Inca no Peru, atingiram um grande desenvolvimento no conhecimento e aplicações das plantas medicinais. O mundo inteiro se beneficiou das plantas medicinais americanas, como o cacau, o aloes, o milho, a capuchinha e também das plantas alimentícias como o tomate ou a batata.
"Rogo a Vossa Majestade que não deixe vir mais médicos para a Nova Espanha (México), pois com os curandeiros índios já há suficientes." Assim escrevia Hernán Cortez ao Imperador Carlos I de Espanha e V da Alemanha, em 1522, depois de haver sido tratado com sucesso, pelos médicos espanhóis não haviam sido capazes de curar. Evidentemente os médicos nativos sabiam como tirar bom proveito da rica flora medicinal mexicana, o que lhes dava uma notável vantagem em comparação aos seus colegas espanhóis.
No México, capital da região do Anahuac, havia grandes jardins botânicos em volta dos palácios do imperador onde se aclimatavam as plantas de todo o império. O Dr. José M. R. Coma, professor de história da medicina da Universidade Complutense de Madrid, afirma que no México antigo existiam diversos tipos de profissionais de saúde:
Os exploradores espanhóis ficaram surpreendidos pela grande variedade de novas plantas medicinais - e também alimentares - que encontraram no Novo Mundo. Devemos ao Dr. Diego Álvarez Chanca, médico espanhol que acompanhou Colombo na sua primeira viagem à América, a primeira descrição da batata, do cacau, do milho, da mandioca, da copaíba, do guaiaco e do pau-brasil. Outros descobriram a salsaparrilha, o aloés, o podofilo, a quina, a ratânia-do-Peru, a quássia, a capuchinha e outras plantas de grande interesse medicinal.
Durante os séculos XVII e XVIII, diversas expedições botânicas, das quais talvez a mais importante tenha sido a dirigida por José Celestino Mutis, em 1760, partiram da Europa para estudar a flora medicinal americana. A chegada dessas novas plantas medicinais produziu uma revolução na terapêutica utilizada no Velho Mundo. A quina foi para a medicina o mesmo que a pólvora tinha sido para a arte da guerra.
Na atualidade, continuam-se a investigar as propriedades curativas de muitas plantas do Novo Mundo com base nos usos tradicionais que lhes dão os índios. A floresta Amazônica é um imenso armazém farmacêutico opara a humanidade e muitos dos seus recursos ainda estão por explorar. Este é mais um motivo, alé dos ecológicos e meio-ambientais, para conserva-la. Fonte: Enciclopédia das Plantas Medicinais.
"Rogo a Vossa Majestade que não deixe vir mais médicos para a Nova Espanha (México), pois com os curandeiros índios já há suficientes." Assim escrevia Hernán Cortez ao Imperador Carlos I de Espanha e V da Alemanha, em 1522, depois de haver sido tratado com sucesso, pelos médicos espanhóis não haviam sido capazes de curar. Evidentemente os médicos nativos sabiam como tirar bom proveito da rica flora medicinal mexicana, o que lhes dava uma notável vantagem em comparação aos seus colegas espanhóis.
No México, capital da região do Anahuac, havia grandes jardins botânicos em volta dos palácios do imperador onde se aclimatavam as plantas de todo o império. O Dr. José M. R. Coma, professor de história da medicina da Universidade Complutense de Madrid, afirma que no México antigo existiam diversos tipos de profissionais de saúde:
- os Tlama-tepati-ticitl, médicos generalistas que curavam com plantas, banhos, dieta, laxantes ou purgantes;
- os Texoxo-tepati-ticitl, que se dedicavam à cirurgia,
- os Papiani-panamacani, que apenas tratavam com ervas.
Os exploradores espanhóis ficaram surpreendidos pela grande variedade de novas plantas medicinais - e também alimentares - que encontraram no Novo Mundo. Devemos ao Dr. Diego Álvarez Chanca, médico espanhol que acompanhou Colombo na sua primeira viagem à América, a primeira descrição da batata, do cacau, do milho, da mandioca, da copaíba, do guaiaco e do pau-brasil. Outros descobriram a salsaparrilha, o aloés, o podofilo, a quina, a ratânia-do-Peru, a quássia, a capuchinha e outras plantas de grande interesse medicinal.
Durante os séculos XVII e XVIII, diversas expedições botânicas, das quais talvez a mais importante tenha sido a dirigida por José Celestino Mutis, em 1760, partiram da Europa para estudar a flora medicinal americana. A chegada dessas novas plantas medicinais produziu uma revolução na terapêutica utilizada no Velho Mundo. A quina foi para a medicina o mesmo que a pólvora tinha sido para a arte da guerra.
Na atualidade, continuam-se a investigar as propriedades curativas de muitas plantas do Novo Mundo com base nos usos tradicionais que lhes dão os índios. A floresta Amazônica é um imenso armazém farmacêutico opara a humanidade e muitos dos seus recursos ainda estão por explorar. Este é mais um motivo, alé dos ecológicos e meio-ambientais, para conserva-la. Fonte: Enciclopédia das Plantas Medicinais.
Olá, por um acaso ocupei o seu espaço e achei hiper interessante.Fui criada com avós e utilizava
ResponderExcluirmedicina alternativa, infelizmente já se foram. Apesar que alguns anos atrás não tinha valor, hoje
já valoriza, eu pretendo passar para o meu filho e que continue com várias gerações, serei sua seguidora apartir de hoje se você permitir.bjs
Sinto-me honrada em te-la como seguidora. Seja bem-vinda e grata por sua mensagem carinhosa.
ResponderExcluirEdilza