Crescem na Amazônia, nas bacias do Orenoco e do rio Amazonas algumas espécies de árvores que quando tem o seu tronco cortado, ou perfurado, segregam uma resina ou líquido transparente. Dessa resina se obtém o chamado "bálsamo de Copaíba", que já era empregado medicinalmente no século XVII, na América, para combater doenças venéreas que hoje chamamos DST' s.
Esse bálsamo contém um óleo essencial e uma resina onde predomina o ácido copaíbico, que é eliminado pelos rins, atuando como anti-séptico (já comprovado científicamente pela Fiocruz, RJ) e antiinflamatório sobre as mucosas genitais e urinárias. O balsamo também é eficaz no tratamento da blenorragia e também é utilizado em casos de bronquite. A ela é também atribuída a propriedade anticancerígena. O uso do bálsamo da copaíba não deve exceder a 1 colher de sobremesa/dia, (5g) duas vezes, sendo desaconselhável seu uso por mais de 10 dias seguidos, devido ao possível aparecimento de problemas cutâneos (erupções) e também transtornos digestivos.
Esse bálsamo contém um óleo essencial e uma resina onde predomina o ácido copaíbico, que é eliminado pelos rins, atuando como anti-séptico (já comprovado científicamente pela Fiocruz, RJ) e antiinflamatório sobre as mucosas genitais e urinárias. O balsamo também é eficaz no tratamento da blenorragia e também é utilizado em casos de bronquite. A ela é também atribuída a propriedade anticancerígena. O uso do bálsamo da copaíba não deve exceder a 1 colher de sobremesa/dia, (5g) duas vezes, sendo desaconselhável seu uso por mais de 10 dias seguidos, devido ao possível aparecimento de problemas cutâneos (erupções) e também transtornos digestivos.
Da família das leguminosas, a Copaibeira - Copaifera officinalis L. - é uma árvore que predomina nas regiões tropicais da América do Sul, especialmente no Brasil, na Colômbia e Venezuela, ocorrendo também nas Antilhas. Tem belo porte, atingindo até 20 metros de altura, com flores brancas que crescem em espigas. Seu fruto é uma vagem oval que contém uma única semente.Sua madeira é amplamente empregada na construção civil na fabricação de vigas, caibros e ripas, batentes e janelas. Seu nome de origem vem do tupi que significa "árvore de depósito". É também conhecida como Copaíva.
Ameaçada pela biopirataria
A biopirataria, prática ilegal de exploração, manipulação, exportação e comercialização de recursos biológicos de um país a outro, está ameaçando espécies da amazônia, dentre elas a Copaíba que teve sua patente registrada pela empresa francesa Technico-flor(1993), e no ano seguinte na Organização Mundial de Propriedade Intelectual. Uma empresa norte-americana (Aveda) tem uma patente de Copaíba, registrada em 1999. Saiba mais sobre a biopirataria no site Amazonlink.org no link http://www.amazonlink.org/biopirataria/copaiba.htm.
É preciso tornar a biopirataria um crime ambiental
A Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) vem mostrando crescente preocupação sobre o tema do patenteamento na área de biotecnologia. A OMPI é uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) e tem como responsabilidade a administração de assuntos ligados à propriedade intelectual.A grande questão, que tem a chancela de especialistas em meio ambiente e em propriedade intelectual, é a definição de formas para proteger os recursos naturais, como plantas e microorganismos. Isso evitaria o patenteamento de plantas naturais da Amazônia, como o cupuaçu, a andiroba, a ayahuasca (Santo Daime) e a copaíba, por empresas americanas, japonesas, francesas e inglesas. A empresa japonesa Asahi Foods Co. Ltd., por exemplo,registrou patentes do óleo da semente do cupuaçu e do cupulate (chocolate de cupuaçu) nos Estados Unidos, Japão e Europa. A denúncia foi feita no ano passado pela ONG Amazonlink.Detentor de 22% da biodiversidade do planeta, o Brasil tornou-se há muito tempo alvo dos denominados "biopiratas", que entram e saem do país levando nossas riquezas biológicas e ganham fortunas em cima de produtos gerados com nossas plantas. Essa preocupação é global. Durante a Convenção de Biodiversidade, realizada no ano passado, em Haia, Holanda, representantes de cerca de 180 países assinaram um acordo mundial para impedir que fabricantes de remédios e empresas da área de biotecnologia se apossem de conhecimentos sobre plantas medicinais de países em desenvolvimento e obtenham lucros com a patente dos produtos. Estima-se que no mercado mundial de medicamentos, 40% dos remédios são provenientes de fontes naturais. Cerca de 25 mil espécies de plantas são usadas para a produção. - Flávia Scarpinella Bueno e Marcelo Nemer - http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=130
Fp.: Enc.Plantas; foto Fiocruz, RJ.
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